É claro, como este blog é especificamente sobre John Corabi, vou postar aqui só a parte onde fala dos tempos dele no Mötley Crüe, que é especificamente desde o momento da saída de Vince Neil, até o momento da volta do mesmo.
Enfim, esse resumo me deu bastante trabalho, pois eu ainda não li o livro e tive que pesquisar de algumas fontes. São elas: Suite 101, Rodz Online e Hard Times.
Apesar da maioria do texto ser traduzido do inglês, ficou muito claro e real (de acordo com as fontes). Espero que gostem!
A Saída de Vince Neil
Depois do enorme sucesso na época dos álbuns "Dr. Feelgood" e "Decade of Decadence" e de suas respectivas turnês, o Mötley Crüe era uma das maiores bandas de Rock no mundo. Curiosamente a música de encerramento do álbum ‘Dr. Feelgood’, intitulada “Time for Change”, dava a entender um pouco que a banda sabia o que estava à frente para ela em seu futuro.
Em 1992, o Mötley Crüe estava decidido a começar as gravações do álbum que daria seguimento ao "Decade of Decadence". Mas as brigas envolvendo Vince Neil e Tommy Lee nas sessões de gravação eram muito freqüentes, tanto que chegou ao ponto em que para ambos trabalharem juntos já não era mais uma opção. De fato, a tensão da banda estava se formando há algum tempo.
Até o dia em que Neil estava atrasado para sessão em um dia de muitas enchentes em Los Angeles. Nikki Sixx e Toomy Lee começaram a telefonar pra casa dele, o sinal sempre ocupado. Daí resolveram mandar um fax pela outra linha. Minutos depois, Neil liga e inventou que as linhas estavam mudas por causa da enchente. Sixx o desmente, pois o fax havia chegado.
Neil chegou ao estúdio uma meia hora depois, e Sixx deu um sermão, sobre ele estar ausente nos compromissos da banda, e quando está fica olhando pro relógio, preferindo fazer coisas como torneio de golfe, automobilismo, ou comer uma estrela pornô. Neil reclamou das músicas novas, que pareciam coisas de bichas, que se gostasse estaria mais presente. Então Sixx deu uma indireta, dizendo que pelo jeito a banda terá que arranjar outro vocalista, depois disso Neil manda um “foda-se” e diz que está fora da banda.
Após Neil sair, Sixx diz pro resto da banda que ele está fora de vez.
O Escolhido
John Corabi era vocalista de uma banda revelação chamada The Scream que, assim como o Mötley Crüe, também foi formada em Los Angeles. Em entrevista à revista Spin, Sixx citou que era um grande fã do Scream, e estava ouvindo muito o álbum intitulado "Let it Scream".
John, através de seu gerente, queria entrar em contato com Sixx, a fim de agradecer-lhe o elogio que ele fez ao Scream, assim como para ver a possibilidade dele ajudá-lo a escrever novas canções para o álbum seguinte da banda.
John iria deixar uma mensagem com o gerente do Mötley Crüe, Doug Thaler, e rapidamente recebeu um telefonema que mudou sua vida para sempre. Sixx e Lee disseram para John que Vince Neil não estava mais na banda e o convidaram para fazer uma audição com a banda.
John entrou na audição carregando um violão para tocar um pouco de Rock, abrangindo o que os dois membros do Mötley Crüe estavam acostumados a tocar no passado. A química foi instantânea, mas e em nenhum momento da audição John foi concretizado para ser o novo vocalista banda.
Pouco tempo depois, chegaram a conclusão de que John seria o substituto perfeito. E foi chamado pelo Mötley Crüe, que deu a notícia da tal decisão. John conversou com seus companheiros do Scream, que o apoiaram na sua decisão. Mas não foi apenas dizer "adeus", pois John ainda tinha contrato com a gravadora Hollywood Records. Mas depois de uma longa novela com negociações, a entrada de John no Mötley Crüe foi concretizada.
Mãos à Obra
Em pouco tempo depois da entrada de John no Mötley, a banda resolveu se juntar com o produtor Bob Rock para as gravações do seu primeiro álbum desde a saída de Vince Neil. Sixx, Lee e Mick Mars notaram a grande diferença entre John e Neil, pois além de John ser totalmente focado na banda, ele também trazia muita inspiração na escrita das letras e habilidades com a guitarra.
Mars até citou que ter Corabi na banda deu-lhe a oportunidade de se divertir mais no estúdio de gravação, com um segundo guitarrista na banda dividindo a responsabilidade com ele. Também seria a primeira vez na história da banda onde as canções foram escritas por meio de interferência no estúdio de gravação.
Logo começaram a maratona para as gravações do primeiro álbum com John, que foi comunicado que Bob Rock estaria em Los Angeles para uma reunião com a banda, que seria uma conversa sobre a pré- produção do álbum. O encontro foi marcado, então John chega à casa de Lee, ponto do encontro, e bate na porta, mas ninguém atende. Ele vasculha o lugar até achar uma janela e se deparar com Sixx e Lee pálidos, com os narizes sangrando e seringas pelo chão. Logo após, chega Bob Rock, que, vendo aquela bizarrice, disse que o encontro está cancelado e que não trabalhará com a banda a menos que eles larguem as drogas e estejam sóbrios.
Só Vale Sexo e Rock'n'Roll
Durante as gravações do álbum, Dave "The Snake" Sabo e Scotti Hill (integrantes do Skid Row) visitaram Sixx, Lee e John no Canadá. Eles foram a um strip club local, encheram a lata de kamikazes, e perguntaram a John se ele já tinha trepado com uma profissional alguma vez na vida. John disse que nunca precisou pagar mulher nenhuma pra transar. Ante a negativa, eles saíram numa van e pegaram duas prostitutas na rua. Pagaram 200 dólares por hora pra cada uma delas, e foram pra um hotel, onde começaram a fumar maconha e beber Bourbon. Ao final de uma hora, elas disseram que o tempo deles tinha acabado, e que precisariam pagar mais 200 pra elas continuarem com eles. Lee deu um chilique, começou a quebrar as garrafas, e antes que algum deles pudesse dizer "Girl Don't Go Away Mad" não tinha nem cheiro das garotas no quarto. Segundo as palavras de Scotti Hill, o incidente pode ser resumido da seguinte maneira: "Nós, Skid Row e Mötley Crüe, os bad boys do rock, acabamos de pagar centenas de dólares pra conversar com duas putas. Nós somos patéticos!"
Um Novo Começo
Durante as sessões de gravação do álbum os integrantes da banda estavam todos colocados em um regime estrito de nenhuma droga, álcool e cigarros, bem como a abstinência de carne vermelha e da cafeína, que foi substituído por pílulas de vitamina e trabalhos fora das sessões com um preparador físico todas as manhãs, diáriamente.
A banda fez isso com foco, foi um desafio grande, mas seria positivo em seu futuro. O Crüe se afastou de seu estilo de escrita incomum em relação a sexo, drogas e Rock’n’Roll e começou a escrever canções sobre questões como batalha de censura, violência, os males da fama e da música, e até coisas baseadas em torno de John, como o seu tio molestador de crianças que foi condenado.
O álbum seria lançado com o título "Til Death Do Us Part", mas mudou seu nome para "Mötley Crüe". O nome auto-intitulado serviu para demonstrar uma forma de renascimento da banda e sua imagem no cenário musical. O álbum é composto por 12 canções e foi lançado no dia 15 de Março 1994.
Tempos Difíceis
O álbum auto-intitulado "Mötley Crüe" estreou no número 7 nas paradas da Billboard dos EUA, e parecia que todas as faixas de trabalho árduo finalmente valeram a pena. Ele também foi recebido de braços abertos, com revistas de música como a Rolling Stone, que deram resenhas positivas do álbum e sobre o novo som da banda, além do alcance impressionante do vocal de John. Parecia que o álbum seria o primeiro lugar 5 anos seguidos, e seria a rampa para o futuro da banda, combinando com os talentos dos álbuns anteriores do grupo.
A banda também lançou dois singles do álbum, a épica “Misunderstood” e a esmagadora “Hooligan’s Holiday”. Mas depois de um excelente início de vendas em seu quadro de lançamento, o álbum adormeceu até o número 20 das paradas, depois 40, então, finalmente, completamente fora das paradas em questão de semanas.
A gravadora Elektra considerava o álbum um fracasso, mesmo levando Disco de Ouro em 03 de Maio de 1994. A banda também enfrentou uma má reação de seus antigos fãs após a partida de Vince Neil, além do auge do Grunge e Rock Alternativo, que havia tirado a antiga glória de bandas consagradas como o Mötley Crüe e derivados do Hard Rock.
A banda também perdeu apoio da MTV, pois Sixx insistiu que o resto do grupo saisse de uma entrevista após perguntarem sobre Vince Neil, e também pelo repórter ter perguntado o que causou as mudanças musicais e nos vídeos do Mötley Crüe, que antes eram baseados em garotas, hairspray e fogo (reamlente, WTF???). Sixx acabou perdendo a paciência e acabou sendo grosseiro, alegando que as perguntas eram estúpidas. Depois desse incidente a MTV raramente reproduzia os clipes dos novos do Mötley Crüe, o que fez a banda perder mais popularidade ainda.
Na turnê do álbum, apesar de contar com vários sucessos da banda no passado, os shows da banda passaram a ter um público pequeno, passando de arenas e estádios para lugares menores, como teatros. A excursão acabou sendo cancelada antes de sua data prevista de vencimento. Todos os integrantes desempenharam um trabalho impecável no álbum, mas não alcançaram o sucesso que mereciam.
A Volta de Vince Neil
A banda, incluindo John, começou a gravar o novo álbum do Motley Crue em 1996. As primeiras sessões de gravação provaram ser não tão agradáveis quanto as que eles fizeram no álbum anterior. John estava sendo induzido pela gravadora a cantar em diversos estilos vocais, a fim de encaixarem ele ao que era popular na época. A gravadora também botou uma grande quantidade de pressão sobre a banda para voltar a balança, alcançando o sucesso do álbum "Dr. Feelgood".
O grupo iniciou uma série de demissões, incluindo a do o gerente de Doug Thaler, antes da reunião com a Elektra Records sobre o novo registro do Mötley Crüe. Todos os membros chegaram com John Corabi, que foi proibido de entrar no prédio onde seria a reunião da banda com a gravadora, o que deixou Sixx muito irritado. Sylvia Rhone, executiva da Elektra, conseguiu armar um encontro entre o Mötley e Neil. Neil estava processando a banda e prometeu retirar a queixa se o encontro acontecesse. Na entrada do prédio. Ao entrar na sala, viram um Vince Neil amarelo de problemas no fígado, gordo, de camiseta regata e bronzeado do sol do Havaí. Após muitas discussões sobre a banda achar que John é o cara certo para o novo trabalho, consideraram Neil voltar à banda e John virar só guitarrista com Mick, pois a gravadora pressionou e disse que só promoveria o disco se Neil voltasse. Caso contrário, pagariam pela gravação, e o disco serviria como dedução de imposto de renda pra eles.
Negaram a volta de Neil para John até a manhã do dia do anúncio oficial da decisão da gravadora. Tommy ligou chorando para John pra contar, e dali em diante, a situação dele com o vocalista só pioraria. Bob Rock não aprovou a decisão da banda e saiu, deixando seu lugar na produção do álbum para Scott Humphrey. John se mostrou intensamente frustrado com as exigências do novo produtor, até ele ser forçado sair do Mötley Crüe, pois sua situação só iria piorar se continuasse sem o apoio da Elektra Records. Então as portas estavam abertas para o retorno de Neil.
Generation Swine
O álbum começou a ser gravado com John, e praticamente nada foi composto depois de sua demissão. O que foi provado nos tribunais, forçando o Mötley Crüe a dar mais de 10% das vendas para John, isso porque o a banda não o creditou por grande parte de seu trabalho no álbum, que incluía composições e guitarra base. Além disso, o clima entre os integrantes do Mötley Crüe era o pior possível, devido ao gênio fofoqueiro e manipulador de Scott Humpfrey.
As gravações cantadas por John ainda existem, e há possibilidade de serem lançadas algum dia, o que envolveria muitos advogados, e provavelmente seria chamado de "Motley Crue Feat. John Corabi". O que era pra ser chamado "Personality #9" foi rebatizado "Generation Swine" após a readmissão de Vince na banda. Depois de lançado, o álbum alcançou o número 4 na Billboard, mas também desapareu da tabela em questão de semanas. Sendo assim, o registro também foi classificado como um fracasso em comparação com o que foi alcançado na década de 1980.
Depois do enorme sucesso na época dos álbuns "Dr. Feelgood" e "Decade of Decadence" e de suas respectivas turnês, o Mötley Crüe era uma das maiores bandas de Rock no mundo. Curiosamente a música de encerramento do álbum ‘Dr. Feelgood’, intitulada “Time for Change”, dava a entender um pouco que a banda sabia o que estava à frente para ela em seu futuro.
Em 1992, o Mötley Crüe estava decidido a começar as gravações do álbum que daria seguimento ao "Decade of Decadence". Mas as brigas envolvendo Vince Neil e Tommy Lee nas sessões de gravação eram muito freqüentes, tanto que chegou ao ponto em que para ambos trabalharem juntos já não era mais uma opção. De fato, a tensão da banda estava se formando há algum tempo.
Até o dia em que Neil estava atrasado para sessão em um dia de muitas enchentes em Los Angeles. Nikki Sixx e Toomy Lee começaram a telefonar pra casa dele, o sinal sempre ocupado. Daí resolveram mandar um fax pela outra linha. Minutos depois, Neil liga e inventou que as linhas estavam mudas por causa da enchente. Sixx o desmente, pois o fax havia chegado.
Neil chegou ao estúdio uma meia hora depois, e Sixx deu um sermão, sobre ele estar ausente nos compromissos da banda, e quando está fica olhando pro relógio, preferindo fazer coisas como torneio de golfe, automobilismo, ou comer uma estrela pornô. Neil reclamou das músicas novas, que pareciam coisas de bichas, que se gostasse estaria mais presente. Então Sixx deu uma indireta, dizendo que pelo jeito a banda terá que arranjar outro vocalista, depois disso Neil manda um “foda-se” e diz que está fora da banda.
Após Neil sair, Sixx diz pro resto da banda que ele está fora de vez.
O Escolhido
John Corabi era vocalista de uma banda revelação chamada The Scream que, assim como o Mötley Crüe, também foi formada em Los Angeles. Em entrevista à revista Spin, Sixx citou que era um grande fã do Scream, e estava ouvindo muito o álbum intitulado "Let it Scream".
John, através de seu gerente, queria entrar em contato com Sixx, a fim de agradecer-lhe o elogio que ele fez ao Scream, assim como para ver a possibilidade dele ajudá-lo a escrever novas canções para o álbum seguinte da banda.
John iria deixar uma mensagem com o gerente do Mötley Crüe, Doug Thaler, e rapidamente recebeu um telefonema que mudou sua vida para sempre. Sixx e Lee disseram para John que Vince Neil não estava mais na banda e o convidaram para fazer uma audição com a banda.
John entrou na audição carregando um violão para tocar um pouco de Rock, abrangindo o que os dois membros do Mötley Crüe estavam acostumados a tocar no passado. A química foi instantânea, mas e em nenhum momento da audição John foi concretizado para ser o novo vocalista banda.
Pouco tempo depois, chegaram a conclusão de que John seria o substituto perfeito. E foi chamado pelo Mötley Crüe, que deu a notícia da tal decisão. John conversou com seus companheiros do Scream, que o apoiaram na sua decisão. Mas não foi apenas dizer "adeus", pois John ainda tinha contrato com a gravadora Hollywood Records. Mas depois de uma longa novela com negociações, a entrada de John no Mötley Crüe foi concretizada.
Mãos à Obra
Em pouco tempo depois da entrada de John no Mötley, a banda resolveu se juntar com o produtor Bob Rock para as gravações do seu primeiro álbum desde a saída de Vince Neil. Sixx, Lee e Mick Mars notaram a grande diferença entre John e Neil, pois além de John ser totalmente focado na banda, ele também trazia muita inspiração na escrita das letras e habilidades com a guitarra.
Mars até citou que ter Corabi na banda deu-lhe a oportunidade de se divertir mais no estúdio de gravação, com um segundo guitarrista na banda dividindo a responsabilidade com ele. Também seria a primeira vez na história da banda onde as canções foram escritas por meio de interferência no estúdio de gravação.
Logo começaram a maratona para as gravações do primeiro álbum com John, que foi comunicado que Bob Rock estaria em Los Angeles para uma reunião com a banda, que seria uma conversa sobre a pré- produção do álbum. O encontro foi marcado, então John chega à casa de Lee, ponto do encontro, e bate na porta, mas ninguém atende. Ele vasculha o lugar até achar uma janela e se deparar com Sixx e Lee pálidos, com os narizes sangrando e seringas pelo chão. Logo após, chega Bob Rock, que, vendo aquela bizarrice, disse que o encontro está cancelado e que não trabalhará com a banda a menos que eles larguem as drogas e estejam sóbrios.
Só Vale Sexo e Rock'n'Roll
Durante as gravações do álbum, Dave "The Snake" Sabo e Scotti Hill (integrantes do Skid Row) visitaram Sixx, Lee e John no Canadá. Eles foram a um strip club local, encheram a lata de kamikazes, e perguntaram a John se ele já tinha trepado com uma profissional alguma vez na vida. John disse que nunca precisou pagar mulher nenhuma pra transar. Ante a negativa, eles saíram numa van e pegaram duas prostitutas na rua. Pagaram 200 dólares por hora pra cada uma delas, e foram pra um hotel, onde começaram a fumar maconha e beber Bourbon. Ao final de uma hora, elas disseram que o tempo deles tinha acabado, e que precisariam pagar mais 200 pra elas continuarem com eles. Lee deu um chilique, começou a quebrar as garrafas, e antes que algum deles pudesse dizer "Girl Don't Go Away Mad" não tinha nem cheiro das garotas no quarto. Segundo as palavras de Scotti Hill, o incidente pode ser resumido da seguinte maneira: "Nós, Skid Row e Mötley Crüe, os bad boys do rock, acabamos de pagar centenas de dólares pra conversar com duas putas. Nós somos patéticos!"
Um Novo Começo
Durante as sessões de gravação do álbum os integrantes da banda estavam todos colocados em um regime estrito de nenhuma droga, álcool e cigarros, bem como a abstinência de carne vermelha e da cafeína, que foi substituído por pílulas de vitamina e trabalhos fora das sessões com um preparador físico todas as manhãs, diáriamente.
A banda fez isso com foco, foi um desafio grande, mas seria positivo em seu futuro. O Crüe se afastou de seu estilo de escrita incomum em relação a sexo, drogas e Rock’n’Roll e começou a escrever canções sobre questões como batalha de censura, violência, os males da fama e da música, e até coisas baseadas em torno de John, como o seu tio molestador de crianças que foi condenado.
O álbum seria lançado com o título "Til Death Do Us Part", mas mudou seu nome para "Mötley Crüe". O nome auto-intitulado serviu para demonstrar uma forma de renascimento da banda e sua imagem no cenário musical. O álbum é composto por 12 canções e foi lançado no dia 15 de Março 1994.
Tempos Difíceis
O álbum auto-intitulado "Mötley Crüe" estreou no número 7 nas paradas da Billboard dos EUA, e parecia que todas as faixas de trabalho árduo finalmente valeram a pena. Ele também foi recebido de braços abertos, com revistas de música como a Rolling Stone, que deram resenhas positivas do álbum e sobre o novo som da banda, além do alcance impressionante do vocal de John. Parecia que o álbum seria o primeiro lugar 5 anos seguidos, e seria a rampa para o futuro da banda, combinando com os talentos dos álbuns anteriores do grupo.
A banda também lançou dois singles do álbum, a épica “Misunderstood” e a esmagadora “Hooligan’s Holiday”. Mas depois de um excelente início de vendas em seu quadro de lançamento, o álbum adormeceu até o número 20 das paradas, depois 40, então, finalmente, completamente fora das paradas em questão de semanas.
A gravadora Elektra considerava o álbum um fracasso, mesmo levando Disco de Ouro em 03 de Maio de 1994. A banda também enfrentou uma má reação de seus antigos fãs após a partida de Vince Neil, além do auge do Grunge e Rock Alternativo, que havia tirado a antiga glória de bandas consagradas como o Mötley Crüe e derivados do Hard Rock.
A banda também perdeu apoio da MTV, pois Sixx insistiu que o resto do grupo saisse de uma entrevista após perguntarem sobre Vince Neil, e também pelo repórter ter perguntado o que causou as mudanças musicais e nos vídeos do Mötley Crüe, que antes eram baseados em garotas, hairspray e fogo (reamlente, WTF???). Sixx acabou perdendo a paciência e acabou sendo grosseiro, alegando que as perguntas eram estúpidas. Depois desse incidente a MTV raramente reproduzia os clipes dos novos do Mötley Crüe, o que fez a banda perder mais popularidade ainda.
Na turnê do álbum, apesar de contar com vários sucessos da banda no passado, os shows da banda passaram a ter um público pequeno, passando de arenas e estádios para lugares menores, como teatros. A excursão acabou sendo cancelada antes de sua data prevista de vencimento. Todos os integrantes desempenharam um trabalho impecável no álbum, mas não alcançaram o sucesso que mereciam.
A Volta de Vince Neil
A banda, incluindo John, começou a gravar o novo álbum do Motley Crue em 1996. As primeiras sessões de gravação provaram ser não tão agradáveis quanto as que eles fizeram no álbum anterior. John estava sendo induzido pela gravadora a cantar em diversos estilos vocais, a fim de encaixarem ele ao que era popular na época. A gravadora também botou uma grande quantidade de pressão sobre a banda para voltar a balança, alcançando o sucesso do álbum "Dr. Feelgood".
O grupo iniciou uma série de demissões, incluindo a do o gerente de Doug Thaler, antes da reunião com a Elektra Records sobre o novo registro do Mötley Crüe. Todos os membros chegaram com John Corabi, que foi proibido de entrar no prédio onde seria a reunião da banda com a gravadora, o que deixou Sixx muito irritado. Sylvia Rhone, executiva da Elektra, conseguiu armar um encontro entre o Mötley e Neil. Neil estava processando a banda e prometeu retirar a queixa se o encontro acontecesse. Na entrada do prédio. Ao entrar na sala, viram um Vince Neil amarelo de problemas no fígado, gordo, de camiseta regata e bronzeado do sol do Havaí. Após muitas discussões sobre a banda achar que John é o cara certo para o novo trabalho, consideraram Neil voltar à banda e John virar só guitarrista com Mick, pois a gravadora pressionou e disse que só promoveria o disco se Neil voltasse. Caso contrário, pagariam pela gravação, e o disco serviria como dedução de imposto de renda pra eles.
Negaram a volta de Neil para John até a manhã do dia do anúncio oficial da decisão da gravadora. Tommy ligou chorando para John pra contar, e dali em diante, a situação dele com o vocalista só pioraria. Bob Rock não aprovou a decisão da banda e saiu, deixando seu lugar na produção do álbum para Scott Humphrey. John se mostrou intensamente frustrado com as exigências do novo produtor, até ele ser forçado sair do Mötley Crüe, pois sua situação só iria piorar se continuasse sem o apoio da Elektra Records. Então as portas estavam abertas para o retorno de Neil.
Generation Swine
O álbum começou a ser gravado com John, e praticamente nada foi composto depois de sua demissão. O que foi provado nos tribunais, forçando o Mötley Crüe a dar mais de 10% das vendas para John, isso porque o a banda não o creditou por grande parte de seu trabalho no álbum, que incluía composições e guitarra base. Além disso, o clima entre os integrantes do Mötley Crüe era o pior possível, devido ao gênio fofoqueiro e manipulador de Scott Humpfrey.
As gravações cantadas por John ainda existem, e há possibilidade de serem lançadas algum dia, o que envolveria muitos advogados, e provavelmente seria chamado de "Motley Crue Feat. John Corabi". O que era pra ser chamado "Personality #9" foi rebatizado "Generation Swine" após a readmissão de Vince na banda. Depois de lançado, o álbum alcançou o número 4 na Billboard, mas também desapareu da tabela em questão de semanas. Sendo assim, o registro também foi classificado como um fracasso em comparação com o que foi alcançado na década de 1980.
Cara, sensacional resumo sobre a fase do John Corabi no Crüe!!! Eu estou ansioso pq finalmente comprei meu livro The Dirt na Amazon e deve chegar nas próximas semanas!
ResponderExcluirabçs
Rodz
concordo ficou muito bom o resumo da fase dele no crue e da pra ve como o sixx e compania gostava do john e queria ele na banda pro tommy que seria o mais excêntrico da banda que costuma fala palavrão e faze muita cagada chorou falando com john da pra ve mais uma vez como john eh legal e querido por todos ate o vince disse que ama ele estando bebado mas disse auhsuashuashuashsuhasu
ResponderExcluirparabens pelo post
Opa, obrigado pelos elogios!
ResponderExcluirE obrigado Rodz, seu blog foi de muita ajuda neste post!
Abração!