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AVISO:

Este blog disponibilizará apenas downloads de bootlegs, demos, entre outras coisas que não afetem o consumo dos materiais originais de John Corabi. Afinal, agora, mais do que nunca, este é um blog para homenagear e ajudar John a divulgar seus trabalhos, além de compartilhar informações sobre sua carreira.

Obrigado pela atenção!


Wagão do Rock

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dear Friend - Eric Singer

Depois de dois dias editando esta postagem, finalmente consegui terminar... Foi complicado demais falar sobre um POUCO da carreira deste, que é um dos meus maiores ídolos. Mas ao mesmo tempo foi fácil, porque é muito bom falar e descobrir mais e mais sobre sua carreira.
Eu estou falando do baterista que serviu de influência pra mim, e pra muitos... Estou falando de um músico com estilo único... De extrema competência... Estou falando do grande (ok, baixinho) Eric Singer!!!



Eric começou a aparecer em 1985, tocando na banda de Lita Ford, com a ajuda de seu amigo Randy Castillo, que saiu da banda de Lita para ir tocar com Ozzy Osbourne, e indicou Eric para substituí-lo.
Na época Lita namorava com o guitarrista do Black Sabbath, Tony Iommi, que estava procurando músicos para sua banda solo, e como ele estava na pindaíba, estava difícil de achar músicos mais consagrados. Então Lita, sendo uma boa namorada (boa mesmo hein), decidiu liberar Eric (assim como outras “cositas más”) para Iommi.
Em 1986, Iommi decide lançar o que seria seu álbum solo, mas a gravadora exigiu que o álbum fosse intitulado do Black Sabbath, e assim foi. No mesmo ano é lançado o ‘Seventh Star’, que além de Eric, contou com Glenn Hughes, Dave Spitz e Geoff Nicholls. O single “No Stranger To Love” fez bastante sucesso, mas comparado aos títulos anteriores, o álbum não repercutiu muito bem.




Em seguida, Glenn Hughes ficou doente no início da tour, e teve que sair da banda, dando lugar ao desconhecido, porém talentosíssimo, Ray Gillen. O que não foi muito positivo para a banda, que teve públicos pequenos na maioria dos shows.
No mesmo ano, começam a gravar o próximo álbum do Sabbath. Dave Spitz saiu da banda por problemas pessoais dele, dando lugar a Bob Daisley. Mas como foi dito antes, Tony Iommi estava mal financeiramente e não estava dando conta de pagar seus músicos, o que frustrou Ray Gillen, que foi convidado para o projeto Phenomena e saiu da banda. Então entrou o outro desconhhecido Tony Martin, o qual gravou sua voz em cima das gravações de Ray Gillen (que foram lançadas recentemente pelo Sabbath).




Em 1987, foi lançado o álbum ‘The Eternal Idol’, que foi até bem aceito pelo público. Mas logo depois, assim como Ray Gillen, Eric e Bob Daisley decidiram sair da banda. Ambos foram tocar na banda solo do saudosíssimo Gary Moore.
Além de Eric e Bob Daisley, Gary Moore contava com Neil Carter. Então, no mesmo ano, saíram para a tour do álbum ‘Wild Frontier’, que fez muito sucesso e teve um grande público. Inclusive, fez tanto sucesso que foi lançado o vídeo ‘Wild Frontier - Live In Stockholm’ (muito bom, por sinal).
No ano seguinte, depois da tour, Eric resolve sair da banda de Gary Moore para fazer testes com a banda The Cult, além de gravar o álbum ‘Characters In Time” com a banda Drive.
Em 1989, Eric conheceu o grande guitarrista Jake E. Lee, que tinha sido demitido da banda de Ozzy Osbourne. E então começaram a planejar montar uma nova banda, que precisava de mais peças. Eric sugeriu seu amigo dos tempos de Sabbath, o talentoso e carismático Ray Gillen. E mais tarde acharam a peça que faltava, o baixista Greg Chaisson, que passou por algumas bandas bem-sucedidas e tinha bastante experiência.




Estava pronta a Badlands. No mesmo ano, foi lançado o álbum auto-intitulado ‘Badlands’, que fez relativo sucesso com a canção "Dreams In The Dark", que chegou a ficar entre os 50 hits mais tocados nos EUA. Apesar das vendas baixas do álbum, a crítica aceitou a banda muito bem. Seus shows eram pequenos, mas lotavam todas as casas pelas quais passavam.
O entrosamento da Badlands era tão espantoso que, nesse mesmo ano, eles conseguiram compôr mais da metade das canções que utilizaram pela carreira inteira da banda.
A Badlands chegou a fazer parte de uma facção de bandas, criada pela mídia. As bandas eram Bon Jovi, Cinderella e Badlands.
No mesmo ano, Eric começou a fazer contato com Paul Stanley, do Kiss, que estava procurando músicos para uma tour solo. E depois de ver a capacidade de Eric em seus trabalhos, Paul resolveu aceitar Eric para comandar as baquetas de sua banda.
Em 1990, Eric sai da Badlands, pois com muitos trabalhos simultâneos, não daria conta dos próximos trabalhos da banda. Então Eric foi convidado para tocar com Alice Cooper na turnê de verão do álbum ‘Hey Stoopid’.




Em 1991, Eric foi convidado para tocar no Kiss, porque o baterista Eric Carr estava com câncer e não poderia mais tocar pela banda, além do fato de que já havia trabalhado com Paul Stanley em sua banda solo.
No fim do mesmo ano Carr falece, e Eric passa a ser o baterista definitivo do Kiss.
Em 1992, o Kiss finalmente lança o álbum ‘Revenge’, o qual resultou a fase mais marcante da carreira de Eric, além de ser uma das fases mais importantes da banda... A Revenge Era.
O álbum 'Revenge' mostrou que a banda, mesmo sem as famosas maquiagens, voltou a acordar depois de anos com Gene Simmons pouco presente nos os assuntos da banda, de anos sem o competente produtor Bob Ezrin, e de anos sem o som pesadão que a banda costumava ter em suas melhores fases. Com os hits “Unholy”, “God Gave Rock And Roll To You II”, “Domino”, “Everytime I Look At You” e “I Just Wanna”, o álbum fez o sucesso que a banda não fazia desde o 'Lick It Up', lançado em 1983.




Em 1993, depois da tour de sucesso pelos EUA, o Kiss lança o seu terceiro álbum ao vivo, o ‘Alive III’. Com músicas de todas as épocas, inclusive do álbum ‘Revenge’. Depois disso, o Kiss saiu para uma tour mundial.
No ano seguinte, Greg Chaisson, ex-Badlands, chama Eric para gravar seu álum solo, ‘It’s About Time’.
Em 1995, o Kiss resolve entrar na onda dos Unpluggeds da MTV. E assim foi, no mesmo ano eles prepararam um Unplugged especial, com uma surpresa que rendeu ao disco, que foi lançado no ano seguinte, o título de Unplugged mais esperado até então, além de ser o segundo mais vendido, perdendo apenas para o lendário Unplugged do Nirvana. A surpresa foi a tão pedida reunião com Ace Frehley e Peter Criss tocando com o Kiss novamente. O show rolou com a formação da Revenge Era, mas nas últimas canções entraram os “outros membros da família”... Entraram e não saíram mais.
Depois desse show, Gene Simmons e Paul Stanley, pela ótima aceitação do público e da alta repercussão na mídia, resolveram colocar as maquiagens e tocar com Ace Frehley e Peter Criss novamente, e definitivamente. Com isso, Eric e Bruce saem da banda.




Em 1996, Eric e Bruce se juntaram novamente ao Kiss, mas só para regravar o álbum ‘Carnival Of Souls’, no qual as gravações haviam sido lançadas ilegalmente pelos piratas. Então eles aperfeiçoaram as canções, e lançaram em 1997 o ‘Carnival Of Souls: The Final Sessions’.
No mesmo ano, Eric estava participando de uma convenção do Kiss em Indianápolis, junto de seu amigo Karl Cochran. E lá também estavam seus amigos Bruce Kulick e John Corabi (uhuuuuuuul), que formaram a Union. Então começaram a perguntar se eles tocariam juntos naquela convenção, e foi o que aconteceu, mesmo sem planejarem nada. Tocarem clássicos do Kiss e de outras grandes bandas como Led Zeppelin, Jimi Hendrix, e entre outras. E com a animação generalizada, tanto deles quanto do público, eles resolveram continuar com o projeto. Então foi batizado o Eric Singer Project, também chamado de ESP.
No ano seguinte eles lançaram o álbum ‘Lost And Spaced’, com covers de diversas bandas. Então eles saíram para pequenas tours, pois Bruce e John também estavam em turnê tocando na Union.




Em 1999, Eric é chamado por Gilby Clarke, o qual ele também trabalhou em alguns álbuns, para uma turnê. Além de Eric, a banda de Gilby contava com Tracii Guns e Stefan Adika. E dessa tour saiu outro álbum ao vivo, o ’99 Live’.
No mesmo ano, Eric trabalhou no projeto 28 IF, que lançou o álbum auto-intitulado, produzido por Tommy Thayer, no fim do ano.
No ano 2000, Eric começa o novo século se juntando novamente a Alice Cooper e sua banda. Então lançaram o álbum ‘Brutal Planet’ e saíram em turnê.
Em 2001, Eric é chamado para tocar no Kiss novamente, pois Peter Criss decidiu sair da banda no meio da Farewell Tour por problemas internos com a banda. Então Eric entra em cena com a maquiagem do Catman nos shows do Japão e Austrália.
Depois da tour com o Kiss, no mesmo ano, Eric foi convidado para tocar na trilha sonora “Sweet Victory” do desenho Bob Esponja, que foi produzida por Bob Kulick.




Em 2002, Eric novamente dispensado pelo Kiss, assim como Ace Frehley. Ambos foram substituídos por Peter Criss e Tommy Thayer (que ocupa o cargo de Spaceman até hoje).
Ser dispensado pelo Kiss novamente, depois de salvar a banda na última tour, deixou Eric muito frustrado, a ponto de dizer que nunca mais tocaria na banda.
No ano seguinte, Eric começa o ano trabalhando na trilha sonora do filme ‘Ash Wednesday’, junto de Lemmy Kilmester e Vivian Campbell no cover “Shout It Out Loud” do Kiss. Depois é novamente convidado para entrar em estúdio com a banda de Alice Cooper. Depois de alguns meses o álbum ‘The Eyes Of Alice Cooper’ é lançado. Então fazem mais uma pequena tour. Depois é lançado o DVD+CD da última tour de Eric com Alice, chamado ‘Brutally Live’.
No fim do ano, Eric é convidado para participar dos shows 46664 na cidade do Cabo, África do Sul, no estádio Green Poin. O show foi organizado por Nelson Mandela, para arrecadar fundos para tratamento e prevenção do vírus HIV/AIDS na África do Sul. Eric toca com o Queen, Eurythmics, Zucchero & Anastacia, e U2.




Em 2004, são lançados os CDs e DVDs ‘46664 – The Mandela Concerts’. Eric também participou do álbum solo de Gene Simmons, ‘Asshole’.
Tempos depois acontece o que era meio esperado, o Kiss chama Eric para tocar na banda novamente. Peter Criss decidiu sair da banda, depois de gravar o ‘Kiss - Symphony’ na Austrália, e crises com os integrantes na mesma tour. Mas ao contrário do que ele pensou depois de ser dispensado pelo Kiss pela segunda vez em 2002, Eric aceitou a proposta e voltou a ser o Catman e dono das baterias da banda. Então saíram para uma grande tour que se chamou Rock Nation, na qual tocaram no Japão, México, na Austrália, e por todo os EUA. No ano seguinte foi lançado o DVD ‘Rock Nation Live’, que fez muito sucesso.
Em 2006, é lançado o DVD da última tour de Eric com Alice Cooper, o 'Live At Mountreux'. Em seguida Eric se reúne com seus camaradas do ESP para uma tour pelo Japão e pela Austrália. E nos últimos tempos houve uma mudança na formação, pois Karl Cochran saiu do ESP para investir no próprio projeto, o Voodooland (no qual Eric participou). Então entrou o companheiro de Eric na banda do Alice Cooper, Chuck Garric. Dessa tour saiu o CD ‘Live In Japan’, gravado em Tóquio, e o DVD ‘Live At Marquee’, gravado na Austrália.




Em 2007, Eric é convidado por Tobias Sammet para participar do Avantasia, no qual ele havia feito uma pequena participação anos atrás. Só que desta vez participar integralmente da formação básica, que, além de Eric e Tobias Sammet, contava com o guitarrista Sashca Paeth. Então os trabalhos começam, e logo foram lançando os EPs ‘Lost In Space I’ e ‘Lost In Space II’.
Em 2008, o Avantasia finalmente lança o álbum ‘The Scarecrow’, com os singles “Carry Me Over” e “Lost In Space”. O álbum contou com a participação de grandes músicos, como Jorn Lande, Michael Kiske, Amanda Somerville, Alice Cooper, Rudolph Schenker, e entre outros.
Mas Eric deixa de fazer a tour mundial com o Avantasia porque volta a fazer shows com o Kiss.
O Kiss decidiu fazer uma turnê mundial por causa do aniversário de 35 anos de banda, a tour Alive 35. E não começou com um simples show, foi abrindo a temporada da Fórmula 1, em Melbourne, na Austrália.
Ainda no mesmo ano, depois de completar a primeira parte da tour com o Kiss, Eric entra em estúdio novamente com Alice Cooper, que pouco tempo depois lança o álbum ‘Along Came A Spider’. O álbum fez bastante sucesso, e inclusive foi feito um vídeo de um musical com os temas do álbum, que contou com a participação especial de Slash.




Depois de tudo isso, Eric entra em estúdio, mais um vez, com o Kiss, para mais tarde lançar de uma coletênea “Jigoku-Retsuden”, com sucessos da banda regravados pela formação atual. Depois volta a fazer shows com Kiss, Alice Cooper e ESP simultâneamente.
Em 2009, Eric decide sair da banda de Alice Cooper, e se focar nos shows do ESP até o restante da turnê mundial do Kiss começar.
Depois de finalmente terminar a turnê, o Kiss entra em estúdio depois de mais de 10 anos para lançar um álbum com inéditas.
No mesmo ano, o álbum 'Sonic Boom' é lançado. O álbum ficou longe de ser um 'Destroyer' ou até mesmo um 'Revenge', contrariando algumas declarações dos integrantes antes do lançamento... Mas, de fato, o álbum fez bastante sucesso. Destaque para os singles "Modern Day Delilah", "Never Enough" e "Say Yeah". Além da faixa "All For The Glory", em que Eric canta.
Logo depois do lançamento do álbum, a banda sai para apresentações pelos EUA, mesclando hits Old School com os singles de 'Sonic Boom'.
Em 2010, é lançado o álbum 'BK3', de Bruce Kulick, no qual Eric participa, juntamente com Tobias Sammet, da faixa "I'm The Animal". Depois disso, Eric entra novamente em estúdio com o Avantasia para a gravação de dois álbuns, 'The Wicked Symphony' e 'Angel Of Babylon', lançados no mesmo ano.
Neste ano de 2011, o Kiss está em estúdio novamente para lançar material novo. Vamos aguradar!




Bom, não deu pra falar de 100% do que Eric produziu... Mas enfim, vou citar os nomes que faltaram com que Eric já trabalhou: Bill Ward, Warren DeMartini, John Thayer, Kuni, Doro Pesch, Derek Sherinian, Chris Catena, Tim Karr e Michael Schenker, além dos projetos Shameless e Glamnation, e inúmeros tributos homenageando grandes bandas.
Com isso tudo dá pra ter uma noção do quanto esse cara é importante para o Rock'n'Roll. É com muito prazer e orgulho que posto sobre esse cara, que além de talentoso, é extremamente profissional, competente e carismático.
Eu termino esta postagem com uma fotinho sex simbol do nosso querido ídolo... ERICÃO ROCKS!!!

2 comentários:

  1. Impossível deixar de considerar Eric Singer como um dos maiores bateristas do rock... Sua biografia, seu talento musical e seu carisma deixam isso bem claro! hehe
    Na minha opinião além de um grande baterista, Eric tb é um grande vocalista... Ah, e um sex symbol (bem lembrado, Wa!) huauhaahua
    Sou uma grande fã desse moço de 53 anos, q é uma eterna criança... hauhaua. Por isso é sempre bom reler e relembrar a sua trajetória!
    Adoreeeeiii, Wa! Parabéns pela postagem! \o/
    =D

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  2. Obrigado, Vivi!!! XD
    Não podia deixar de ressaltar o lado sex simbol do Ericão!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Bjão, querida!!!

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