■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■

AVISO:

Este blog disponibilizará apenas downloads de bootlegs, demos, entre outras coisas que não afetem o consumo dos materiais originais de John Corabi. Afinal, agora, mais do que nunca, este é um blog para homenagear e ajudar John a divulgar seus trabalhos, além de compartilhar informações sobre sua carreira.

Obrigado pela atenção!


Wagão do Rock

■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■■

sábado, 13 de novembro de 2010

Entrevista Chronological Crüe

Em junho de 1998, Corabi tirou um tempo para dar uma entrevista com uma introspecção em sua carreira musical. Crabby teve a amabilidade de responder a perguntas sobre os seus dias com The Scream, Mötley Crüe, Union, e muito mais!
Demorei uma meia hora pra traduzir essa entrevista, espero que tudo esteja claro pra vocês, e que gostem!


CC: Chronological Crüe conta a história completa do Mötley Crüe e dos seus membros, tanto do passado quanto do presente. Assim como o site contém todas as informações sobre as actividades de Vince Neil, quando ele estava fora da banda, no mesmo sentido, Chronological Crüe continua a rastrear suas atividades, John. Antes de olharmos para algumas das coisas interessantes acontecendo com você na Union, sua nova banda, vamos rolar novamente para o começo. Você nasceu no 26 de abril de 1959 correto?

JC: Sim.

CC: Eu acredito que você não seja filho único. Quantos irmãos e irmãs você tem?

JC: Eu estou em primeiro lugar, em segundo a minha irmã Anna, Janet em terceiro, em quarto Nicholas e Todd em quinto.

CC: Em 1985 você se mudou para Los Angeles com sua esposa Val e depois de alguns anos, você lançou um álbum com a Hollywood Records chamado 'Let It Scream' com sua banda The Scream. Você tem uma canção favorita no álbum?

JC: Sim, a "Father, Mother, Son". Eu acho que é uma das minhas melhores até agora.

CC: Você acha que o álbum será relançado um dia? Muitas pessoas estão tentando achá-lo.

JC: A Hollywood Records recolheu o álbum. Eu não tenho idéia do porquê. Bastou vender o que a política da empresa quis, eu acho.

CC: Nós todos lemos e ouvimos a história de como você veio a se tornar um membro do Mötley Crüe. Demorou quase um ano para a divulgação oficial anunciando a sua chegada ao Mötley, enquanto os detalhes estavam sendo resolvidos. A Hollywood Records, aparentemente, resolveu com um álbum solo seu em algum momento, em vez de US $ 1 milhão que estavam pedindo para sua libertação. Como isso está agora? Você ainda é obrigado a gravar um álbum solo para eles?

JC: Eu não penso assim: Eles estavam desapontados com as vendas do álbum 'Mötley Crüe', de 1994, por isso eles ainda não pediram o álbum solo. Mas tenho certeza que se eu começasse a vender discos descontroladamente... a política da companhia me procuraria novamente! (risos)

CC: Os membros do Scream, aparentemente, mudaram seu nome para Stash e estavam querendo que você contribuisse com backing vocals para o álbum em meados de 1993. Pode dizer-me qual foi o resultado lá?

JC: Eles fizeram um grande álbum para a Hollywood. Eles enviaram cópias antecipadas à imprensa e rádio, fiz um vídeo do primeiro single, em seguida, foram retiradas cerca de duas semanas antes da data de lançamento.

CC: Em março de 1994 o seu primeiro álbum no vocal com Mötley Crüe foi lançado e bateu o sétimo lugar paradas. Como você se sente sobre isso na época?

JC: Incrível ... Esmagado ... Gozando! (risos)

CC: A capa original do álbum mostrou Nikki Sixx com um uniforme nazista, que a Elektra Records rejeitou e supostamente tinha os 500 mil exemplares já impressos queimado. Conseguiu salvar um para sua coleção ou se todos eles foram fumaça acima?

JC: Não deu pra conseguir nem fumaça! (risos)

CC: Qual foi a reação de seu tio Jack de sua música sobre ele (Uncle Jack), e onde ele está hoje em dia?

JC: Eu não sei. Espero que ele ainda esteja ferrado na prisão!
(Obs: John escreveu a música "Uncle Jack" sobre seu tio, um covarde, que molestava sexualmente seus irmãos mais novos e outras crianças da redondeza.)

CC: Em 1994, parecia que o Crüe estavam indo tocar em Donington, na Inglaterra. Com o fim do festival, você já desejou ter tocado em Donington?

JC: Sim. Eu ouvi muito sobre os festivais europeus. Estou realmente decepcionado que eu não tive a oportunidade de tocar em nenhum deles.

CC: Você tocou no Japão com o Mötley Crüe. Diga-me um pouco sobre essa experiência. Como os fãs japoneses respondem a você?

JC: Os fãs japoneses foram surpreendentes. Eu tinha um dos melhores momentos enquanto estive lá. Todos os shows foram lotados, incluindo Budokan.

CC: Em 27 de Janeiro de 1997, Chronological Crüe foi lançada on-line, e Vince voltou ao palco com o Mötley Crüe no American Music Awards. Você consegue se lembrar do que você estava fazendo nesse dia?

JC: Assistindo na TV. Fui convidado para ir, mas recusei. Eu estava feliz pelo Mötley mas acho que eles deveriam ter feito uma nova canção.

CC: Assim como Vince Neil processou na sua saída da banda, sua decisão de negócios para processar o Crüe foi, obviamente, uma decisão que você pensou muito sobre. Eu não vou entrar em qualquer debate aqui, mas basta perguntar o que muitos fãs estão se perguntando e esperando. Você acha que talvez um dia as coisas vão ficar resolvidas, e você vai trabalhar com eles novamente?

JC: Eu quero o melhor para Nikki, Tommy, Mick e Vince, mas infelizmente eu tive que pensar em mim. Não estou chateado com a volta de Vince. Estou chateado com a forma como foi feito.

CC: Parabéns pelo lançamento do álbum de estréia da Union! É um álbum incrível e é ótimo vê-lo saltar para trás de alguns momentos difíceis nos últimos anos. Você está satisfeito com as vendas do álbum até hoje?

JC: Obrigado! Tudo o que posso fazer é desejar o melhor, na medida em que as vendas vão.

CC: A Robin lhe deu qualquer pensamento sobre "sua" música (Robin's Song)?

JC: Oh bem. Eu não falei com ela. Eu acho que ela está muito ocupada. Enviei-lhe uma cópia com alguns presentes de Natal e eu ainda não tenho ouvido falar dela.

CC: A turnê do álbum da Union foi adiada por um tempo. Você acha que isso pode ter sido melhor, para que fosse mais divulgado, como um ato de apoio para expor sua música a tantas pessoas o mais rápido possível?

JC: Com certeza. Mas é aquela coisa de política, infelizmente, mais uma vez.


CC: A Union tocou "Power To The Music" a partir do álbum do Mötley de 94 no início da turnê, mas o Mötley abandonou-a rapidamente a partir do set list. Qual foi a razão por trás disso?

JC: Nós não abandonamos, nós a tocamos algumas vezes. Nós só não fizemos o mesmo show o tempo todo. Também foi a forma de como todos se sentiam sobre isso na época!

CC: Você parecia se dar bem melhor com Tommy Lee quando estava no Mötley Crüe. Como você se sente sobre Tommy agora está na prisão agora?

JC: Eu sinto muito por Tommy e sua família, mas mais por causa das crianças que não conseguem ver o pai.

CC: Por um momento eu pensei que seria ótimo ver você contribui para um álbum solo de Tommy Lee, de alguma forma no futuro. Você pode me dizer o que está acontecendo?

JC: Não. Não, a menos que decidam começar a falar comigo, só depois que essa situação for resolvida.

CC: Que discos estão ganhando o seu lugar no seu CD Player?

JC: Antigos, algumas coisas novas, mas principalmente Beatles, Stones, Zeppelin, Humble Pie, Free, AC/DC, Grand Funk, etc.

CC: Eu estava olhando umas fotos de você tocando um acústico em Amsterdam recentemente, e parece que você já preencheu a sua tatuagem das mangas. Depois que você começa não pára né?

JC: Absolutamente viciante!

CC: Como escolhe ou projeta suas tatuagens, planeja e imagina muito ou você praticamente só deixa seu artista confiável fazer o que quizer?

JC: Eu tenho idéias e muita fé! (risos)

CC: Eu entrevistei um fotógrafo de Rock, Neil Zlozower, ano passado e ele estava me dizendo como você viveu alguns obstáculos até a estrada. Você acha que Zlozower serão contratados para algumas sessões da Union, em algum momento?

JC: Eu espero que sim. Neil e sua esposa e filho são impressionantes!

CC: Por último, há algo que você gostaria de dizer ao Crüeheads online?

JC: Obrigado por ser tão amável.

CC: Obrigado pelo seu tempo, Crabby. Estou realmente satisfeito com o que a Union está fazendo tão bem e muitos fãs estão te apoiando. Há muitos australianos esperando ver tocar por lá com a Union. Desejamos que se torne uma realidade muito em breve. Tudo de melhor!

JC: Eu espero chegar lá algum dia para atender a todos vocês muito em breve. Paz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário